quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nada acontece por acaso

O título deste post poderia dar lugar à apresentação de inúmeros pontos de vista e posições sobre o destino, sobre as linhas que orientam o nosso futuro, sobre as escolhas que fazemos na nossa vida. Rios de tinta foram impressos e palavras redigidas sobre esta temática. Quanto a mim, acho que a ideia de que a nossa vida já está escrita quando inspiramos pela primeira vez não é bem assim. Sinto que os contornos estão definidos, mas as nossas escolhas e decisões é que nos direccionam para um caminho ou para uma encruzilhada. Nós somos os nossos próprios construtores e dependendo se escolhemos palha, madeira ou tijolo como material, vamos dando forma ao nosso eu, à nossa pessoa, àquilo que somos. A esta ideia podemos associar as coincidências. Existem ou somos nós que as criamos, associando situações e lugares que não são associáveis? Tenho para as coincidências a mesma postura que para as bruxas - ninguém acredita em bruxas, mas que as há, lá isso há! O que é certo é que exactamente dois anos depois de ter assumido o meu estado de solteira, chutando o defunto para fora do jogo da minha vida por não saber quem queria, apareceu quem me quer quando eu não procurava alguém que me quisesse. A vida é curiosa, muito curiosa! E eu gosto desta vida, a minha, que é uma aventura, uma verdadeira montanha russa com muitos e variados loopings, mas com os seus momentos mais calmos, direitos e certos.
Bem-vindo à montanha russa! I hope you can handle it!

Amêndoa

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