sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Bom fim-de-semana


Phillip Phillips - "Home"

Amêndoa

terça-feira, 19 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Fabuloso

E depois vejo este vídeo e acredito que ainda existe amor no mundo! É de ficar emocionada! Não há coração que aguente!


Que sejam muito felizes!

Amêndoa


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Bendita clarividência

Devagarinho, muito devagarinho, acho que começo a perceber o “problema”, se é que podemos apelidar a presente situação desta forma. Não quero chorar, sofrer, bater com a cabeça e ficar com o coração partido uma e outra vez. Não quero que volte a doer, a sentir-me com um pé no precipício, a cair desamparada. Não quero sentir-me sem rumo, perdida, desligada do mundo, com a cabeça em curto circuito. E por isto tudo não vou conseguir entregar-me e derreter-me por alguém só porque sim. Não vou sentir borboletas na barriga, nem a cabeça à roda enquanto não me sentir segura, enquanto não tiver alguém a agarrar-me com firmeza, a abraçar-me com alma e com todo o seu ser e a dizer-me que vai cuidar de mim e a pedir-me para deixar ser amada por ele. Vai ser preciso alguém que me segure, que não me deixe esquivar com palavras inventadas como desculpa, que me proíba de fugir para longe e que me diga algo como “deixa-me amar-te e mostrar-te o que é amor, amor verdadeiro, o meu amor por ti”. A música do Ne-Yo "Let me love you" é muito cheesy ou bimba, como lhe quiserem chamar, tal como este texto, mas é mesmo isto que se aplica à minha pessoa. Consigo catalogar que é esta pessoa quem eu espero ver aparecer um dia. Alguém que me mostre, diga, demonstre, faça ver por A + B que vai conseguir fazer-me feliz, que vai conseguir que eu o ame, que me vai fazer sentir única e especial.
Eu bem disse que andava complicada! 
Mas, finalmente, sinto que é isto…
As peças começam a encaixar e a fazer sentido…
Consigo agora perceber, só agora por incrível ou absurdo que pareça, a razão pela qual senti algo tão forte e num espaço tão curto de tempo por quem apareceu na minha vida em Dezembro de 2010, durante poucas semanas e de quem senti saudades, na verdadeira acepção da palavra, durante bastante tempo. Neste momento, é-me fácil alcançar o sentido das minhas próprias palavras “preciso de alguém mais forte do que eu e, desde há três anos, apenas conheci e tive na minha vida uma pessoa assim”. Porque quando aquela criatura deu um ar de sua graça, resgatou-me do buraco negro em que me encontrava. Quis salvar-me, fez-me sentir em segurança, com os pés em terra firme, demonstrou interesse e curiosidade por mim, criou momentos tão especiais e preenchidos. Deu-me o que eu precisava e conseguiu que me sentisse bem e cheia de vida. Fez-me sentir especial e acarinhada e importante. Deu-me força!
E a 14 de Novembro de 2013 sinto, finalmente, a leveza que procurava há tanto, tanto tempo. Tivesse eu tido consultas de psicanálise e afins e, provavelmente, teria percebido isto há mais tempo. Mas tendo decidido curar-me sozinha, apenas agora descobri a lógica em todos estes factos que sempre me pareceram desagregados. E enquanto fui escrevendo este texto, fez-se um clic. O que começou por ser um desabafo (o post resumia-se ao 1º parágrafo) levou-me a uma conclusão. É incrível!
Afinal, vou levar uma boa memória de 2013 e ao contrário do que sentia há alguns minutos atrás, não preciso, nem quero, que o ano acabe já por achar que não tem mais nada para dar! Sinto que o ano está agora a começar e que os meses de Janeiro a Outubro de 2013, por muito duros que tenham sido, foram essenciais para conseguir chegar a este ponto!

Amêndoa

Onde é que eu já vi isto?!

"Tico Tiravante acabou o namoro com Ilse e atirou-se a Laurita, Víctor Ojeda atirou-se a Ilse e acabou com Inge, Juan Barreto atirou-se a Inge e acabou com Ilse. Houve uma tal recomposição sentimental no bairro que andávamos aturdidos, os enamoramentos desfaziam-se e refaziam-se e ao sair das festas dos sábados os pares nem sempre eram os mesmos que tinham entrado."

Mario Vargas Llosa - "Travessuras da Menina Má"

Afinal, é tudo uma questão de recomposição sentimental! O que me ri quando li isto!

Amêndoa

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Difícil ou impossível?

Há alguns dias atrás alguém que me conhece muito bem disse: “vai ser muito difícil encontrares alguém!”.
Desde que ouvi aquelas palavras que ando a mastigá-las, a pensar se será mesmo assim e a tentar contrariá-las.
Em Outubro de 2010 dei início, involuntariamente, à minha transformação numa pessoa completamente diferente do que era. Hoje sinto que entrei numa espiral de mudança da qual não consigo sair e que com o passar do tempo me vai complicando. Este caminho de diversas e profundas alterações tornou-me numa mulher dura e fria, calculista e inacessível, complicada e complexa, julgadora e muito crítica. Deixei lá longe o sorriso fácil, uma certa doçura e inocência e até mesmo a timidez que me caracterizava. Criei barreiras psicológicas invisíveis e quase intransponíveis e uma personalidade difícil de domar. Tenho ânsia de crescer profissionalmente, de ser e ter mais, de criar coisas novas. Não aceito que me digam algo como “não acho que sejas capaz de fazer isso” (só por entenderem que calçar saltos altos é incompatível com a criação de uma horta), sendo que o mais provável é virar costas a quem mo disser.
Neste cenário, é mesmo difícil (será impossível?) encontrar alguém com destreza e, principalmente, com vontade, de abraçar tamanhas características. Terá de ser alguém com um coração do tamanho do mundo e, simultaneamente, com força suficiente para me fazer sentir segura e me amansar. Que me delicie com horas de conversa e companhia e com a liberdade de uma tarde só para mim. Que seja o meu porto de abrigo, mas me deixe navegar nos meus sonhos e desejos. Escrevo isto mas, sinceramente, neste momento, não sei se serão estas as características essenciais porque, na verdade, não me sinto capaz de catalogar a pessoa que, não sendo perfeita, será a certa para mim.
Sei que somente após essa pessoa aparecer na minha vida serei capaz de semear o que há de melhor em mim e deixar crescer raízes que me prendam a ela. Até lá, tenho a certeza que todas as sementes deitadas à terra serão levadas pelo vento.

Sim, vai ser muito difícil encontrar alguém e isso deixa-me com o coração apertado e com os olhos tristes. Mas como a esperança é a última a morrer e o que é nosso à nossa mão vem ter, espero que essa pessoa esteja por aí e que um dia se digne a aparecer.

Amêndoa