segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Por aqui, lê-se

E nestas férias conto dar andamento ao "Liberdade" de Jonathan Franzen, reler "Eat, Pray, Love" de Elizabeth Gilbert, na versão original que recebi como prenda de aniversário (li em português há cerca de 3 anos, com um espírito completamente diferente do actual, pelo que acho que vou gostar mais desta vez, além de que dizem que a versão original é melhor que a traduzida) e iniciar-me em Thomas Mann com "A montanha mágica".
Acho que a Feira do Livro devia ser semestral e não anual e Outubro parece-me um óptimo mês para ter lugar, até porque o tempo não é muito diferente do de Maio. É que quando chegar a Outubro, já dei despacho a todas as minhas aquisições literárias na Feira. Algumas sugestões para as minhas próximas aquisições?

Amêndoa 

sábado, 25 de agosto de 2012

1 ano já cá canta

E não é que já andam a aturar este Croissant de Amêndoa há 1 aninho!?
E que este cantinho tem cerca de 18.000 visualizações?!
E que já tem 3 seguidores!?
Aqui fica o meu obrigada!

Amêndoa

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Duelo vs. Férias

Ainda bem que estou quase de férias.
Ainda bem que não vou ver este escritório e estas pessoas e as pilhas de papéis durante uns dias.
Ainda bem, sob pena de haver um duelo e mazelas e sangue.
Dentro de umas horas espero entrar em momento zen e ai de quem me chateie!
Dentro de umas horas só quero praia, sol, sumos, fruta, protector solar, pele quente e dourada, mar, cocktails, música, leituras, conversas e jogatanas de cartas! A boa vida espera por mim... Os que cá ficam, que se agridam e comam uns aos outros, que eu estou fora (ler em brasileiro mode)!

Amêndoa

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lição para o meu futuro

Será que quando estamos apaixonados a nossa capacidade de discernimento diminui, a massa cinzenta encolhe e ficamos, ainda que só um bocadinho, estúpidos? Esta é a grande verdade que constato volvidos que estão quase 2 anos desde a última vez que me senti in love – fui muito estúpida…
Lembrei-me disto devido à minha tarde de praia no domingo que passou, durante a qual encontrei uma criatura por quem o defunto me trocou tantas e tantas vezes. Houve uma altura em que até sentia alguma simpatia por ele e achei que, bem lá no fundo, era uma boa pessoa, mas quando a relação passou de dupla a tripla, somado a todas as asneiras que eu sabia que ele fazia, deixei de nutrir qualquer sentimento bom.
E aquele dia em que acreditei e me agarrei às palavras de conforto ditas quando nos afastámos, para mais tarde ficar a saber que ele não acreditava, nem nunca acreditou, em relações à distância.
Já para não falar das vezes em que, por amar, me subjuguei ao desinteresse e aos joguinhos de chantagem de gente que, aposto, nem o meu segundo nome sabe.
Se eu não fosse estúpida (por estar apaixonada e por amar) provavelmente não teria sido tão permissiva. Numa relação têm de existir limites e eu deixei que todos os limites admissíveis fossem ultrapassados. Que naïve!
Lição para mim – quando voltares a apaixonar-te (com o ritmo que isto leva, só deverá acontecer lá para 2022) não sejas estúpida!

Continuamos na música

Estava mesmo bem disposta, até uma aranha coxa conseguir arruinar um bocadinho deste antepenúltimo dia de trabalho que antecede as minhas caras férias. E tudo porque chutou para canto um assunto para o qual a única resposta que tem é: “Sempre se fez assim por isso não vou perder tempo com isso”. Aqui está uma resposta bem fundamentada. Acho que esta aranha ainda não percebeu que eu não me basto com um chega para lá porque, assim que ponho o pé na teia da aranha, não descanso enquanto não lhe der um sumiço. Apre!
Bendita aula de body combat ao final do dia para tirar dos ombros todo o pó e teias de aranha que tenho encontrado por estes lados. Não sou perfeita, mas sou exigente comigo própria e espero que os outros também o sejam. Mas há tantos que nem tentam desenhar uma clave de sol…

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Palavras e mais palavras

As aventuras de Júlio Verne ao Centro da Terra já terminaram. Passei por Nova Iorque e pelas desventuras do coração com "O Grande Gatsby" de F. Scott Fitzgerald. Agora ando numa de "Liberdade" de Jonathan Franzen.
E concluo que os livros são mesmo das melhores companhias.

Amêndoa

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Clave de sol

Conclusão do dia - as pessoas fogem às responsabilidades e às suas obrigações como uma criança foge à seringa quando tem de levar uma vacina. Mas a criança é inocente e não tem a capacidade de perceber que, em última instância, a vacina tem bons propósitos. Os adultos, por sua vez, passam a responsabilidade a outrem, não se esforçam e esperam sempre que apareça quem faça por eles. Assim, é muito fácil aparentar ser adulto. E sê-lo?
Quando tinha quatro anos, os meus pais inscreveram-me numa academia de música. Com tenra idade aprendi o b-a-ba das notas musicais e da leitura de pautas. Mas havia uma coisa que eu detestava fazer – desenhar a clave de sol. Certo dia, o meu professor deu-me como trabalho de casa encher uma folha A4 pejada de pautas com claves de sol, as quais teriam de ser bem feitas. Como eu não gostava nada daquilo, pedi à senhora que tomava conta de mim para me desenhar as claves de sol. Claro que fui apanhada na curva pela minha mãe que me obrigou a desenhar as claves de sol. Se a obrigação era minha, tinha de ser eu a cumpri-la.
Ainda hoje, sou eu quem no dia-a-dia desenho as minhas claves de sol. Porque será que estou rodeada de parasitas que acham não ter que desenhar coisa alguma? Como diz o meu pai, uma palmada dada com carinho no momento certo não faz mal ninguém. Há por aí muita criatura que não vislumbrou estas palmadinhas quando devia e por isso se vêem asneiras diariamente praticadas por quem se acha muito adulto, mas que nem uma clave de sol sabe desenhar.

Amêndoa

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Os dias que correm

Um dos efeitos de a vida do comum mortal ser moldada por sms, facebook e email é perder-se o primeiro olá, olhos nos olhos, quando se conhece alguém. Perdemo-nos no meio das palavras escritas, associamos um personagem à forma como escreve e quando confrontados com a realidade, por vezes, tudo se desvanece. Se as pessoas já se conhecem antes de se verem, o que se retira do primeiro café, do primeiro jantar, do primeiro passeio?  Não se fazem perguntas sobre gostos musicais, sobre o último livro que se leu, sobre o melhor filme alguma vez visto, porque essa informação abunda nas redes sociais. Perdeu-se o encanto de fazer a pergunta e ouvir com vontade a resposta. Eu quero que a surpresa volte, quero beber cada palavra dita, quero ler o olhar e os gestos. Não quero trocar mensagens para encher o meu dia. Quero mais. Muito mais.

(tirada da www)

Amêndoa

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Boa semana!

Praia, esplanadas, crepe com gelado, leituras, passeios, sardinhas, protector solar, chapéu, panquecas, sol, calções, pele morena, arroz de marisco, água, fazer nada que tenha subjacente uma responsabilidade, pão, dormir, rir, sumo, chinelos, tremoços e pevides...
E o que é que dois dias de exageros dão? Uma paragem digestiva. Começo a semana malzinho que é para aprender a não ser bruta.

Amêndoa

sábado, 4 de agosto de 2012

Suitable

(tirada da www)

Os meus pais sempre me disseram que a humildade vai a todo o lado e abre qualquer porta. Apenas posso concordar!
Mas que às vezes temos de ser bitches para perceberem que não nos podem fazer o ninho atrás da orelha, também é bem verdade!

Amêndoa

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Da música para os livros

Em termos de leitura, não tenho andado parada. Muito pelo contrário, qualquer momento vazio do meu dia tem sido preenchido com livros.
Desde o "Cem Anos de Solidão" do Gabriel Garcia Márquez, que acabei pouco depois de voltar de Paris, já viajei por "As Cidades e as Serras" de Eça de Queirós, devorei "A Queda dos Gigantes" de Ken Follet (que o Volume II não demore muito), ri e chorei com "O Ladrão de Sombras" de Marc Levy, achei interessante o "O teu Rosto será o Último" de João Ricardo Pedro (recomendado por Lídia Jorge no voo Paris - Lisboa).
Acho que não me esqueci de nenhum.
Neste momento, estou a experimentar Júlio Verne e a "Viagem ao Centro da Terra".
E estamos assim.

Amêndoa

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O que tens feito?

Nada de especial e, ao mesmo tempo, algumas coisas.
Consumi muita música durante os 3 dias de Optimus Alive. Gostei muito de Snow Patrol, queria muito ter visto Florence, mas quem não queria, apanhei algumas desilusões com quem anda numa de Mega FM (nada contra que eu também ouço). E no terceiro dia disse - no próximo ano compro o bilhete apenas para um dia que já não tenho idade para festivais.
Continuando na música, dei uso a uma das minhas prendas de aniversário - bilhete para Pink Martini - e achei fantástico. Energia, sensualidade, confiança e alegria em palco! Consequência - o CD toca novamente em repeat no carro.
Descobri a música que se segue e gosto muito (Example deu um óptimo concerto no Optimus Alive 2011, o único durante o qual pulei com vontade).


Calvin Harris feat. Example - "We'll be coming back"

E que mais? 
O ginásio tem sido a minha escapatória - dia que corre mal, ou menos bem, termina no ginásio, de preferência com aula de body combat. Vejo a tua cara em cada murro, soco e pontapé... Passado tanto tempo, ainda me consegues atormentar no sono e em alguns pensamentos. Apre que já não há paciência! Se andares com dores na zona lombar, mea culpa!
Amanhã há mais.

Amêndoa