quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Da complexidade da linguagem e da língua

Há alguns meses atrás apresentaram-me ao TED - Ideas Worth Spreading. E assim descobri ideias e mentes brilhantes que já tanto me ensinaram.
Ao fazer uma pesquisa pelas publicações mais recentes, descobri que em Março deste ano teve lugar uma conferência TED no Porto, sendo uma das oradoras Sandra Fisher-Martins com o tema O direito de compreender.
Desta apresentação resulta que todos nós gostamos mais de complicar do que simplificar tudo o que exija o uso da língua portuguesa, sejam textos, mensagens, procedimentos e contratos. Talvez por isso muitas vezes usemos expressões em língua inglesa - aparentemente, simplifica.
E contra mim falo porque os meus anos de faculdade e de trabalho ensinaram-me, de facto, a complexificar (palavra "cara" usada propositadamente) a minha forma de escrita e de apresentação de ideias. Acho que isto também tem que ver com a exigência da nossa sociedade de sermos sempre melhores e mais cultos e mais bem falantes porque quem usa as ditas palavras "caras" tende a ficar bem visto (apesar de não ser isso o que pretendo).
Vou tentar inverter este processo, sob pena de, quando tiver filhos e eles chegarem à fase dos porquê, correr o risco de ilustrar "porque é que os pássaros voam" com uma introdução, desenvolvimento e conclusão.


Amêndoa 

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