Não sou rapariga que habitualmente escolha o caminho mais fácil. Até costumo dizer que as coisas fáceis não têm graça nenhuma. Mas no campo dos sentimentos, de que vale pôr o coração em combate numa batalha que sabemos vai perder? Aqui, o caminho mais fácil é desistir, não que isso signifique imunidade à dor... Ela lá está à medida que vamos andando, principalmente quando o movimento é de recuo e não de avanço.
Ontem desisti e sinto-me fraca por tê-lo feito... mas quando o coração se torna permeável à racionalidade, coisa que no amor não deve acontecer, nadar contra a maré só nos vai cansar e podemos não receber a recompensa no final. E nestes casos, há que recuar porque, lá está, ou se sente, ou não se sente...
Jazzanova - "Little bird"
Amêndoa
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